Fazendo parte da vida dos brasileiros há 24 anos, os medicamentos genéricos foram estabelecidos pela Lei Nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 e já gerou muitos questionamentos desde sua aparição. 

Para celebrarmos juntos a conquista da acessibilidade a medicamentos confiáveis e seguros, confira alguns mitos e verdades que os medicamentos genéricos já tiveram desde sua origem. 

Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre: 

Medicamento genérico é seguro

VERDADE! O medicamento genérico é aquele que possui o mesmo princípio ativo, dosagem e forma farmacêutica, mesma administração e indicação terapêutica do medicamento referência. Para que exista, passa por rigorosos testes de qualidade e eficácia, garantindo sua segurança e confiabilidade antes de ser comercializado. 

Medicamento genérico são
mais baratos por serem menos eficazes

MITO! Para que os medicamentos genéricos possam ser comercializados, devem possuir equivalência terapêutica assim como a referência, comprovando assim sua bioequivalência e eficácia. Além de ser uma opção mais acessível a população, até 35% com preço menor à referência, é encontrada nas farmácias sendo apresentada pelo princípio ativo. 

Iniciar o tratamento com medicamento
referência e substituir pelo genérico faz mal

MITO! Por possui a mesma bioequivalência dos medicamentos referência, e respeitando a forma e dosagem correta de ambas as apresentações, não há problema em fazer a substituição. Atente: a substituição do medicamento prescrito (referência) pelo medicamento genérico correspondente, somente pode ser realizada pelo farmacêutico responsável pela farmácia ou drogaria e deverá ser registrada na prescrição médica.  

É preciso receita médica para comprar genéricos

VERDADE! Por serem bioequivalentes aos medicamentos referência, os genéricos também precisam de prescrição médica para serem adquiridos. Salve exceção os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) genéricos.    

Todo medicamento referência possui versão genérico

MITO! Para que exista a apresentação genérico do medicamento referência, existe a necessidade da quebra de patente do detentor da molécula pela ANVISA. Após a baixa da patente, demais laboratórios podem iniciar os estudos para lançarem sua versão genérico no portfólio. 

Medicamentos genéricos possuem mais efeitos
colaterais que os de referência

MITO! Os medicamentos genéricos assim como os referência, possuem os mesmos efeitos colaterais, já que contém os componentes ativos e inativos iguais, como descrito nas respectivas bulas.